Quantas são as mulheres negras na magistratura?
A resposta é: não se sabe. Ajufe diz que houve omissão relevante em último censo e pede que CNJ levante o dado
Quantas magistradas negras existem no Brasil? Onde elas estão alocadas? Para responder a estas perguntas, a Associação de Juízes Federal do Brasil (Ajufe) enviou um pedido de providências ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na última terça-feira (10/4). A associação busca justamente entender como as mulheres negras estão representadas — mais precisamente sub-representadas — na magistratura.
Segundo a Ajufe, o Censo do Poder Judiciário, cuja última realização data de 2014, tem “omissão relevante relativa à representatividade das juízas mulheres negras”, que precisa ser sanada.
++JOTA: “Um advogado pediu para que seu cliente fosse julgado por um juiz branco”
“O conhecimento e divulgação dos dados referentes às mulheres negras que integram a magistratura é condição necessária para que se conheça o perfil do Poder Judiciário na integralidade, considerando todos os critérios de relevo social, na esteira do que ocorre nos levantamentos estatísticos de institutos públicos e privados nacionais e internacionais, e se proponham políticas públicas que o aperfeiçoem e ampliem sua legitimidade democrática”, diz o documento.
A entidade também pediu que o CNJ inclua no novo questionário sobre o “Perfil Sociodemográfico dos Magistrados Brasileiros”, que começou a ser enviado a magistrados na semana passada, perguntas e resultados sobre os dados de mulheres negras no Poder Judiciário.
31 Comentários
Faça um comentário construtivo para esse documento.
A resposta é: ninguém se importa.
Tanto faz se os magistrados são homens, mulheres, trans, cis, brancos, pretos, verde com bolinhas.
O que importa é a qualidade de seu trabalho e o fiel cumprimento da legislação. continuar lendo
perfeito! continuar lendo
Melhor resposta. Também fico indignada em ficar separando a população em classes. E o que tem a ver se é negra ou branca, ou parda, ou amarela... O que muda nisso? continuar lendo
Vc disse tudo: ninguém se importa! Só me pergunto até quando? continuar lendo
Exato, Felipe. Esse ativismo ridículo e patético tem feito que a preocupação com qq tipo de profissional não perpasse pelas qualificações ou currículos, mas sim pela determinação biológica. Eu não quero ser atendido por alguém q está no cargo apenas pq é x ou y, e sim por alguém q tenha um currículo q o tenha colocado lá, não me importando se é ET, Avatar ou Smurf. continuar lendo
Você não se importa, e algumas pessoas também não. Mas não generalize, e não é de se esperar muito o senhor não se importar, afinal é um branco falando de uma luta que ele não sabe e nunca vai saber. O que importa é a qualidade do trabalho e cumprimento da lei certo? Então uma pessoa negra (quem dirá mulher) não seria competente nessa área né ? É claro que você não se importa, a questão aqui não é separar as pessoas por raças, religião, sexo; mas sim ver o quanto isso impacta para seleção e oportunidade para essas pessoas discriminadas. continuar lendo
Não importa ser branca, negra, amarela, morena, etc. etc. Para ingressar como Juiz, Juíza Importa é ser portadora de: alto saber jurídico e reputação ilibada, ser bacharel em direito. Ponto final. continuar lendo
".... dico e reputação ilibada, s..." enquanto Juiz de fóruns pequenos, cresceu na carreira da a impressão que muda as regras. continuar lendo
A quem, a que causa interessa, de fato, esse dado? À da justiça certamente que não. continuar lendo
Ações afirmativas são estritamente necessárias! Entendo que a realidade é outra do qual a maioria diz que as oportunidades são iguais! continuar lendo
Desculpe, mas as cotas estão aí, supostamente, para igualar. continuar lendo
Uma igualdade formal e não material! continuar lendo
Ué, pq formal e não material? A cota dá vantagens aos negros sobre os brancos. A vantagem é bem material. Se nem assim há interessados ou capazes do mínimo q a cota exige, daí já não há mais nada a fazer. Ao invés desse 'choramingo' q visa querer q os outros resolvam essa situação da falta de interesse ou da capacitação mínima exigida pela cota para ingressar na magistratura, q tal abandonarmos os planos mirabolantes para colocar afrodescentes de qq jeito lá, e nos focarmos em exigir melhoria no ensino básico? continuar lendo