JOTA lança robô Rui para monitorar tempo que STF leva para julgar processos
Rui Barbosa dizia que Justiça atrasada ‘não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta’
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Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) são dotados de um poder soberano e praticamente imune de controle social: o poder de manobrar o tempo. Sendo o Supremo um tribunal de estratégias e marcado por individualidades, este controle da inércia ou da ação é usado por cada um dos ministros conforme suas preferências ideológicas, circunstâncias internas e externas (mais ou menos favoráveis à posição que esperam vencedora), avaliações de impactos da decisão (social, econômico, político) ou de acordo com o resultado almejado.
A imprensa e a opinião pública terminam por acompanhar o Supremo em movimento, como se esta fosse a regra. A inércia é mais presente no STF do que o movimento, os processos parados são infinitamente mais numerosos do que os processos julgados. O plenário do Supremo julga, em média, 2,45 processos por sessão e contabiliza 989 processos na pauta, portanto, prontos para serem decididos. Com estatísticas como estas, acompanhar o Supremo por suas inações é tarefa primordial.
Para cobrir as inações do Supremo, o JOTA construiu uma ferramenta para monitorar os principais processos em tramitação no STF. O robô, batizado de Rui, soará um alerta automático via Twitter quando estes processos fizerem aniversário ou completarem períodos específicos sem movimentação. Para acompanhar esse monitoramento, basta seguir o perfil @ruibarbot no Twitter.
13 Comentários
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Não se pode acreditar estando em perfeita lucidez que o STF fara alguma coisa da maneira correta, não política, em favor do "simples" povo.
O STF é uma "órgão" onde os ministros são políticos, acima de tudo, e, portanto, não se pode esperar milagres, apenas, reveses da política e suas vária "mãos".
Sempre achei o STF muito distante da vida no dia a dia, agora, o classifico como longínquo demais de nossa realidade, da realidade do povo. continuar lendo
Boa noite.
Na verdade todo judiciário é político, sendo pior no STJ e STF, estes deveriam ser "promovidos" através de concursos internos é não indicados.
Na minha opinião vejo que juízes de 1 e 2 também tem seu lado político, ações de funcionários públicos estaduais, começa um ganhando aqui, outro ganhando ali, de repente os outros funcionários entram em massa, aí os mesmos juízes que deram causa ganha para meia dúzia mudam de opinião e passame a "entender" o oposto daquelas primeiras sentenças que proferiu, medo de bater de frente com erros nas leis dos servidores e brigarem com os governadores.
Ridículo, justiça no Brasil tem que ser reformulada por inteiro, acabar com este poder que o magistrado decide do jeito que quiser, embasta suas decisões em suas próprias razões e ponto final.
A lei teria que seguida como esta escrita e não por interpretações de cada juiz.
Minha opinião. continuar lendo
As placas tectônicas (as que movem os continentes, criam montanhas, ilhas e vulcões) são mais rápidas do que o tempo que o STF leva para julgar uma ação. Tornou-se um guardião dos poderosos, basta ver o que acontece com os julgamentos a cargo da famosa 2ª TURMA. Os votos são tão prolixos que no final é preciso que a Presidente da Corte pergunte a sua Exelência como ficou a sua sentença para o caso concreto. continuar lendo
Tem uns embargos de declaração que atingem inúmeros trabalhadores de estatais demitidos imotivadamente e está aguardando julgamento há cinco anos, o RE 589.998. Isso porque os embargos devem ser julgados na próxima sessão após serem propostos. Isso tudo em prol dessas estatais em que os comissionados demitem imotivadamente os concursados , e mesmo após a decisão da repercussão geral em 2013, os empregados atingidos por essas demissões ainda não foram reintegrados...pelo menos grande parte destes. continuar lendo
Um robô que vai trabalhar pouco! continuar lendo