Cartórios são obrigados a informar faturamento ao público, decide CNJ
Corregedor votou contra a medida afirmando que seria muita exposição e que este país é do PCC e CV
Todos os cartórios do país são obrigados a dar acesso de seus faturamentos ao público geral sem qualquer restrição. O entendimento foi reafirmado pelo Conselho Nacional de Justiça,nesta terça-feira (24/4), após a maioria do colegiado rejeitar recurso administrativo da Associação dos Notários e Registradores do Estado de Santa Catarina (Anoreg/SC), que pedia que a informação fosse repassada apenas ao Poder Judiciário, aos órgãos de controle e aos candidatos de concursos para cartório.
Relator da matéria, o conselheiro João Otávio de Noronha, que é corregedor-nacional da Justiça e ministro do Superior Tribunal de Justiça, defendeu a exigência de uma identificação prévia do cidadão que quisesse ter acesso ao faturamento das serventias extrajudiciais. Ele foi acompanhado por outros três conselheiros, mas ficou vencido e o julgamento acabou em 8 a 4.
A maioria seguiu a divergência inaugurada pelo conselheiro Márcio Schiefler. Além de citar a jurisprudência do CNJ, ele sustentou que os salários de todos juízes do país são divulgados, e isso não poderia ser diferente para os donos de cartórios.
“Se é assim para magistrados, que são titulares do Poder Judiciário e atuam no exercício da mais típica atividade estatal, não há como estabelecer reserva ou garantia diferenciada a cartorários extrajudiciais, ainda que reconheça que os valores a serem divulgados sejam muito superiores aos dos magistrados”, afirmou o conselheiro Schiefler.
13 Comentários
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Um dia cartórios deixaram de existir ou se tornaram um serviço opcional. continuar lendo
Ainda são considerados a classe mais honesta do que os políticos. continuar lendo
@jaimeloe isto não é difícil, qualquer um é considerado mais honesto que os políticos. A grande diferença é que políticos são fundamentais para a sociedade, cartórios são absolutamente dispensáveis, a tecnologia permitiria substituí-los com um sopro.
Políticos, quando não gostamos, podemos mudar e eleger outros. Cartórios não temos escolhas, somos obrigados a aceitá-los e pagar por serviços que são absolutamente desnecessários, quando menos deveria existir concorrência e nem isto há. continuar lendo
Em Curitiba, assim como em várias outras cidades, os cartórios só exigem pagamento em dinheiro, em pleno ano 2018. Por que será, hein? continuar lendo
Também verifiquei isso (pagamento somente em dinheiro) em SP e MG. continuar lendo
Porque tem poucos cartórios e não existe concorrência, aí fica como os MEGA BANCOS, que para pagamentos somente em dinheiro para que não tem conta no próprio banco. Mas cartórios fazem parte da vida toda, desde um nascimento até a morte. Tabelião já existe desde os tempo dos Hebreus, que eram os escribas, que dentre 1.000 pessoas eram um dos únicos que sabia ler, escrever e interpretar a vontade das pessoas, e transcrever para um papel. continuar lendo
Cartão cobra taxa de administração. continuar lendo
Século XXI e ainda não trocaram isso por blockchain continuar lendo
O que deveria é que em todo o Brasil houvessem mais cartórios, podendo ser vários serviços em um só, mas notadamente que quando um faturamento chegasse a 100 mil ao mês ou com mais de 9 funcionários, automaticamente abriria-se mais uma vaga, com local certo e determinado para atuar, e esta seria preenchida no concurso seguinte, haveria maior distribuição de renda e também mais comodidade para as pessoas. continuar lendo
Pelo amor de Deus, vamos querer MAIS estado ao invés de MENOS? continuar lendo