PADs que apuram falas de membros do MP aumentam 66% no CNMP
Um deles, que envolve Carlos Fernando dos Santos Lima, da Força Tarefa da Lava Jato, deve ser julgado nesta terça
“Excesso de linguagem”. Este foi um dos argumentos que levou o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) a aplicar uma pena de censura num processo administrativo disciplinar (PAD) contra um membro do Ministério Público. Assim como neste caso, vários outros promotores e procuradores estão sendo processados por possíveis excessos em suas manifestações, principalmente em redes sociais.
Um levantamento do CNMP obtido pelo JOTA mostra que até maio deste ano o número de PADs que chegaram ao órgão é 66% maior do que o registrado durante todo o ano de 2017. Um deles, que envolve o procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima, membro da Força Tarefa da Lava Jato, deve ser julgado nesta terça-feira (29/5).
No ano passado, foram distribuídos aos conselheiros do CNMP seis processos deste tipo. Até 8 de maio deste ano, 10 PADs que discutiam o “excesso de linguagem” de membros do MP passaram a tramitar no plenário. Em 2016, o órgão recebeu apenas um processo desta natureza.
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