Busca sem resultado
jusbrasil.com.br
23 de Abril de 2024

Pesquisa conclui que quanto mais nojo juiz sentir do caso, maior será a pena

Pesquisa analisou tamanho de penas em casos delicados

Publicado por Jota Info
há 6 anos

Quanto maior a sensibilidade de um juiz à emoção do nojo, maiores as chances de ele aplicar penas mais duras em casos que lhe causem aversão. Uma pesquisa identificou que isso acontece em processos envolvendo rituais de sacrifício de animais e prática de aborto, por exemplo.

Além disso, quanto maior for a sensibilidade ao nojo, maior será a tendência de decidir a favor da inconstitucionalidade de normas e leis, como o projeto de lei que altera o código civil e a lei federal de cotas para estudantes de escolas públicas em universidades federais.

As conclusões são da pesquisa “Casos de Virar o Estômago: evidências preliminares do nojo como fator de influência nas decisões judiciais”, realizada por Rodrigo Tavares, professor de Direito Público da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), e Ivar Hannkainen, pesquisador pós-doutoral da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Para chegar à conclusão que o sentimento do nojo interfere nas decisões judiciais, os pesquisadores aplicaram testes a 65 alunos – 48 alunas e 17 alunos – de graduação em Direito da UFRRJ e da PUC-Rio, com média de idade de 22 anos.

Primeiramente, os participantes preencheram um teste chamado “Disgust Sensitivity Scale”, medida de tendência ao nojo já utilizada em outros estudos psicológicos. O teste funciona como um questionário que mostra a intensidade de repulsa que o participante sentiria diante de determinadas situações cotidianas, envolvendo estímulos do nojo.

Leia reportagem completa.

  • Sobre o autorNotícias jurídicas que fazem a diferença
  • Publicações757
  • Seguidores932
Detalhes da publicação
  • Tipo do documentoNotícia
  • Visualizações2397
De onde vêm as informações do Jusbrasil?
Este conteúdo foi produzido e/ou disponibilizado por pessoas da Comunidade, que são responsáveis pelas respectivas opiniões. O Jusbrasil realiza a moderação do conteúdo de nossa Comunidade. Mesmo assim, caso entenda que o conteúdo deste artigo viole as Regras de Publicação, clique na opção "reportar" que o nosso time irá avaliar o relato e tomar as medidas cabíveis, se necessário. Conheça nossos Termos de uso e Regras de Publicação.
Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/pesquisa-conclui-que-quanto-mais-nojo-juiz-sentir-do-caso-maior-sera-a-pena/591219300

17 Comentários

Faça um comentário construtivo para esse documento.

Não use muitas letras maiúsculas, isso denota "GRITAR" ;)

Desculpe, mas entre alunos de faculdades de Direito com idade média de 22 anos e um juiz de Direito, concursado, togado, submetido a cursos e a estágios, fiscalizado pela OAB e pelo CNJ, a vivência, a experiência, o conhecimento jurídico e a responsabilidade profissional estão a distâncias abissais entre eles. A pesquisa carece de credibilidade científica, a meu ver. continuar lendo

Que matéria nojenta...... desculpem a brincadeira, mas essa pesquisa mostrou que os estudantes, ainda jovens, apenas cerca de 22 anos de idade, ainda não foram corrompidos pelo sistema, possuindo ainda dentro de si alguma humanidade que faz com que se sensibilizem com determinados casos....a pureza e a humanidade infelizmente vão se perder com o tempo.... continuar lendo

Complicado, porque além de ser juízes, são seres humanos com emoções.
Porém, o Código de Ética da OAB traz a imparcialidade como princípio fundamental dos juízes, onde devem agir sempre com total racionalidade, o que nas decisões, eu particularmente acho difícil.
Essa pesquisa só mostra o tanto de preparo que um juíz deve ter, para julgar o caso que tem em mãos. continuar lendo

Penso igual. Somos humanos, contudo a função de um cargo tão importante como o do juiz não pode se basear em sentimentos, uma vez q estes são subjetivos por demais.Tipo, 'te condeno pq não fui com a tua cara'??? 'Pq vc não pensa como eu'???? Pq vc é de um partido X e eu, de Y??? Não dá, não. Aí deixa de ser julgamento pra ser condenação à priori, como já aconteceu recentemente... continuar lendo

Esses estudantes ainda têm princípios arraigados, senso de ética e moral, do justo e do injusto, q perderão quando começarem a advogar, pq advogar ou julgar nesse país, não tem nada a ver com o certo ou errado, com o justo ou injusto, mas com quem é melhor na enrolação. Depois, virarão pessoas autômatas, robôs q não se sensibilizam mais com atos abomináveis, achando-os até comum e não merecedores de nojo, punições rigorosíssimas e aversão, condenandos os perpretadores de atos tão abjetos ao ostracismo para o resto das vidas miseráveis deles, como deveriam ser punidos, até com a pena de morte q infelizmente não é possível para os bandidos aqui, os três menores que estupraram uma jovem grávida e degolaram o noivo dela em sua frente. continuar lendo