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26 de Abril de 2024

Ao CNJ, Favreto diz que moralismo é atalho para ilegalidade e critica Moro

Moro foi ‘alçado a figura mitológica’, diz o juiz, para quem moralismo tem formado heróis às avessas.

Publicado por Jota Info
há 6 anos

Com duras críticas ao juiz Sérgio Moro e ao colega de Tribunal Regional Federal da 4ª Região Gebran Neto, o juiz de segunda instância Rogério Favreto apresentou sua defesa no procedimento preliminar em curso no Conselho Nacional (CNJ) que apura a conduta dos três no caso do habeas corpus concedido ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um domingo que, no mesmo dia, teve os efeitos suspensos por decisões judiciais.

Além de afirmar que Moro foi “alçado a figura mitológica que combate o mal”, Favreto diz que a controvérsia trata do “moralismo que tem formado heróis às avessas” no Brasil e que pode ser usado para “acobertar uma atitude ilegal e totalmente descabida”. A defesa é assinada pelo juiz e pelos advogados Marcelo Nobre e Danyelle Galvão.

O magistrado também afirma que agiu dentro de seu dever como plantonista e que sua decisão não era irrecorrível, fazendo uma crítica direta à ordem de Gebran Neto, relator da Lava Jato no TRF4, de determinar o não cumprimento do HC.

“Naturalmente poderia ser revista pelos tribunais superiores se fosse o caso, mas jamais, em nenhuma hipótese contida em nosso ordenamento, poderia ser objeto de revisão por um juiz de primeiro grau ou por um desembargador do mesmo tribunal”.

Leia reportagem completa.

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2 Comentários

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Só não é mais ridículo porque é um só. Mas também, o que esperar de um desembargador que deve tudo o que obteve na vida a um partido político?

Só mesmo o corporativismo pode livrar a cara dele. continuar lendo

Bom dia
É robusta o posicionamento do Des. Favreto, por que os outros estão dando de moralismo só agora, o Judiciário tem que ficar isento da política. A corrupção não se acaba desta maneira.
ademais, muitos estão dando de moral, só para angariar opinião popular, porque tem muitos que fizeram isso é depois entraram na política, assim causa estranheza.
O Judiciário tem que agir sem fins politico, e proibir qualquer um em tirar proveito de sua função pública, mesmo fazendo palestra em forma de receber pecúnia, logo, o Brasil vai crescer. continuar lendo