‘Empresas que não buscam diversidade de gênero serão irrelevantes’
Segundo Paula Mazanék, head de investimentos do Banco do Brasil, é preciso engajar as mulheres
“Empresas que não buscam diversidade de gênero se tornarão irrelevantes e terão sua sustentabilidade questionada”. A conclusão foi de Paula Mazanék, head de investimentos do Banco do Brasil, durante o evento “O ciclo de vida do gap de gênero – Evidências do setor financeiro e do setor público no Brasil”, realizado nesta quinta-feira (30/8), no escritório Pinheiro Neto Advogados, em São Paulo.
O evento recebeu diretores do setor financeiro e público para debater a diferença salarial entre homens e mulheres, oportunidades de crescimento na carreira, promoção para cargos de decisão e soluções para diminuir a desigualdade de gênero.
A head de investimentos do Banco do Brasil complementou sua análise afirmando que, dentro do mercado financeiro, “não é raro ser a única mulher dentro da sala de decisões”. “É necessário engajar as mulheres. Elas são capazes de chegar em altos cargos. Não é toda empresa que atende só homem branco e hétero”, explicou Paula.
Na abertura do evento, a sócia da consultoria Oliver Wyman, Ana Carla Abrão Costa, apresentou dados sobre o gap no mercado profissional entre homens e mulheres. De 114 países, o Brasil ficou na 90ª posição no ranking global de Gender Gap do World Economic Forum. Para Costa, o dado é preocupante também para o setor público. “Apesar das cotas e parte do fundo partidário destinado para mulheres, nada mudou. Isso reflete também na composição do nosso Congresso Nacional”, diz Costa.
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