MPT processa dono da Havan por ‘coagir’ empregados a votar em Bolsonaro
Empresário defendeu o candidato do PSL e ameaçou fechar lojas e dispensar funcionários caso ele não se eleja
O Ministério Público do Trabalho (MPT) apresentou um procedimento de tutela antecipada em caráter antecedente para que o proprietário da loja Havan, Luciano Hang, seja multado em R$ 1 milhão caso volte a “coagir” funcionários a votarem no candidato Jair Bolsonaro (PSL) nas eleições deste ano.
Na peça, a Procuradoria do Trabalho de Blumenau relata que recebeu mais de 20 notícias de fato que acusam o empresário de constranger funcionários a escolherem o candidato à Presidência da República de sua preferência.
Analisando os fatos, diz o MPT, verifica-se que Hang fez um “ato cívico” em promoção a Bolsonaro em que os empregados da Havan foram obrigados a participar.
“O proprietário da rede de lojas, após fazer com que os funcionários cantassem o hino nacional, fez a defesa do candidato à Presidência da República de sua predileção, por quase meia hora, constrangendo os seus funcionários a votarem em referido candidato, sob ameaças abertas de fechamento de lojas e dispensa de funcionários”, diz a peça assinada pelos procuradores do Trabalho Márcia Aliaga, Bruna Bonfate, Lincoln Cordeiro e Elisiane dos Santos.
O ocorrido foi transmitido ao vivo nas redes sociais e ganhou repercussão nacional, destaca o MPT, que faz duras críticas à conduta do empresário.
34 Comentários
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Só os sindicatos, artistas, jornalistas e a mídia podem fazer isso. continuar lendo
Engraçado, né? continuar lendo
Pois é, ele devia ter prometido "limpar o nome do povo do Serasa" ai pode... continuar lendo
Nunca obtive conhecimento de que artistas ameaçavam a população caso nao votasse no candidato do qual eles apoiavam, no máximo incentivam e demonstram o porque , nobres colegas se aceitarmos essa imposição a custa de emprego ,o que será da vida dos trabalhadores? viverão além de mal remunerados obrigados a se submeterem a patrões ditadores ? continuar lendo
Verdade, a esquerda pode tudo! continuar lendo
Quem faz isso é ERRADO. Seja sindicatos, artistas, jornalistas, mídia, esquerda, direita etc.
O que eu acho é que a Política virou Futebol, ficamos cegos por nosso time e gritamos gol mesmo diante de uma ilegalidade.
Enfim, as "coisas mudam de nome
Mas continuam sendo religiões"
Além dos Outdoors
Engenheiros do Hawaii continuar lendo
Colega, respeitosamente discordo.
Emitir a opinião faz parte da nossa liberdade. Não há problema nenhum que artistas, por exemplo, se coloquem contra ou a favor de determinado candidato. Porque não há hierarquia entre quem expõe e quem ouve a opinião. Vale dizer: quem ouve a opinião do artista, pode sim ser influenciado, o que faz parte da democracia. Mas, sua opinião não é mandatória.
É beeeeem diferente quando o dono de uma rede de lojas ameaça demitir 15 mil empregados se o candidato da preferência dele não ganhar.
Há uma clara relação de subordinação (que, aliás, é um dos requisitos da relação de emprego) entre o patrão e os empregados.
Ora, o empregado com medo de perder o emprego, vota no candidato do seu patrão. É o voto de cabresto, que é extremamente deletério para a democracia.
Uma coisa é influenciar com argumentos, caso em que o ouvinte pode simplesmente discordar. Outra é influenciar com ameaça, uma vez que o subordinado fica coagido a fazer o que o empregador quer.
Espero ter colaborado.
Abraços. continuar lendo
Uma coisa é relação de emprego a outra é liberdade de opinião. Vamos diferenciar as coisas senhores, acredito que são sabedores dos princípios legais e que são capazes de distinguir um caso do outro. continuar lendo
Você está confuso. Pressão de grupo é uma coisa, por exemplo, você ou eu podemos pressionar um ou outro aqui nos comentários, mas, nada podemos fazer , verdadeiramente, em face do outro, mas, patrão é assédio você não acha? continuar lendo
@lucazem Verdade!!! Muito Obrigado por identificar meu erro no comentário anterior.
Vou destacar sua frase:
"Uma coisa é influenciar com argumentos, caso em que o ouvinte pode simplesmente discordar. Outra é influenciar com ameaça, uma vez que o subordinado fica coagido a fazer o que o empregador quer."
Abraço colega. continuar lendo
Que comparação ridícula, meu caro. O sujeito é o empregador. Ele constrangeu os funcionários. Nenhum sindicato, artista, jornalista ou meio de mídia faz isso. continuar lendo
O voto de cabresto, isso sim. continuar lendo
Exatamente Evandro, no século passado o eleitor era coagido pelo cano de um bacamarte apontado para a sua cabeça, hoje, o instrumento de coação recebeu a sutil e eufemística denominação de "ato cívico".Democracia à brasileira. continuar lendo
tem uma Havan na minha porta e não entro mais lá, vou maias longe pra comprar desde qdo ele ofendeu trabalhadores numa greve.Vai perder cliente igual as lojas Marisa perderam, quebrei meu cartão e liguei cancelando, detesto gente q ofende o ser humano. continuar lendo
#TodosContraBolsonaro continuar lendo
#TodoscontraPT continuar lendo