Cresce percepção negativa ao governo, mas Bolsonaro mantém taxa de aprovação
Sentimento do eleitor é de pessimismo com o país; combate à corrupção e Moro são pontos fortes da gestão federal
Nova pesquisa nacional JOTA/Ibpad indica crescimento da percepção negativa do eleitorado ao governo de Jair Bolsonaro (PSL). Para 34,6% dos brasileiros com idade acima de 16 anos, o governo Bolsonaro é ruim ou péssimo, e regular para 26,3%.
A taxa de aprovação do presidente, de 36,8%, contudo, segue estável, oscilando no intervalo de credibilidade.
Os números foram colhidos entre os dias 28 e 31 de agosto, com 1.008 entrevistas feitas em 374 cidades, nos 26 estados e no Distrito Federal.
A mesma tendência é confirmada com o aumento do sentimento de preocupação entre os brasileiros em relação ao futuro do país. Hoje, 49% se dizem preocupados. Há um mês, essa taxa era de 43%.
O levantamento aponta ainda que o combate à corrupção é visto pela população como área mais bem avaliada da atual gestão (68,8%) e que Sergio Moro é o personagem do governo mais popular, 56,6% o avaliam como ótimo ou bom. O ministro da Economia, Paulo Guedes, também detém índices positivos (42%).
A pesquisa também revela que a agenda de privatizações do governo ainda é tabu para a maioria dos brasileiros. Pouco mais da metade dos brasileiros discorda de uma eventual privatização da Petrobras (51%) e Caixa Econômica Federal (53%).
A exceção é o caso dos Correios — 49,7% concordam com a possibilidade de desestatização.
Item prioritário da pauta bolsonarista para o semestre legislativo, a indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada brasileira em Washington é rejeitada por parcela expressiva dos entrevistados, 67%. No início de agosto a rejeição era de 59,4%.
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